Orgulho-me de fazer parte da sua história e também deste ter sido o meu primeiro clube de futebol. Espero ao longo da minha carreira ter contribuído um pouco para projectar o nome do Aliados e de Lordelo pelos quatro cantos do mundo.
No futuro desejo que alcancem todos os vossos objectivos quer a nível desportivo, quer a nível organizativo, bem como muitos anos de sucesso.
Força Aliados…
Rui Barros foi campeão nacional de juniores pelo FC Porto em meados da década de 80. No seu percurso juvenil vestira as camisolas do Aliados de Lordelo, o clube da sua terra e do Paços de Ferreira. A exemplo de outros, não teve a sorte de subir imediatamente à equipa principal, tendo sido emprestado, para rodar, ao Covilhã (2ª Divisão) e ao Varzim. Ao serviço deste último sagrou-se campeão da Zona Norte da 2ª Divisão.
Regressou ao seu clube de coração na ressaca da conquista da Taça dos Campeões Europeus. Lançado por Tomislav Ivic, contribuiu para as vitórias na Taça Intercontinental e na Supertaça Europeia. Neste último jogo, marcou mesmo o único golo com que o F.C. Porto derrotou o Ajax, na primeira-mão, na Holanda. Este golo, obtido após uma abertura de Gomes, isolando-o na cara do guarda-redes, resumiu as qualidades que fizeram dele um jogador de eleição na Europa: a rapidez e a técnica.
Foi com naturalidade que assinou pela Juventus. Jogou lá dois anos e ainda hoje é considerado uma das velhas glórias da vecchia signora. Em 95 jogos (incluindo campeonato, taça e provas europeias) fez 19 golos, tendo ganho uma Taça de Itália e uma Taça Uefa. Entre 1990 e 1993 jogou no Mónaco (ao lado de George Weah) de Arsène Wenger, ao serviço do qual marcou 4 golos na Taça das Taças, contribuindo para a ida à final, que acabaria por perder para o Werder Bremen, em 1992. Na época de 93/94 jogou no Marselha (com Futre), antes de regressar ao FC Porto para ser um dos obreiros do futuro PENTA-campeonato.
Foi internacional português por 36 vezes (desde 1987 a 1996) e marcou 4 golos ao serviço da selecção.